FOTO: ALEXANDRE VIDA/FLAMENGO
Em uma espécie de pré-temporada, o Flamengo iniciou sua trajetória no Campeonato Carioca com um grupo alternativo, composto em sua maioria por jovens da base. O elenco ‘sub-20’, comandado por Maurício Souza, encerrou sua participação deixando o Rubro-Negro na liderança do torneio e ostentando, ainda, o melhor ataque. A disparidade técnica, mesmo com um grupo ”C”, reforça um argumento de arquibancada: não há rivais no Rio de Janeiro.
Para desenhar a diferença técnica entre os clubes do Rio de Janeiro, o jornalista Gustavo Poli, do grupo Globo, fala em abismo e exemplifica o argumento baseando-se na disparidade de nível entre as ligas NBA e NBB.
– Essa temporada laboratório comprovou o abismo que separa o Flamengo dos outros clubes do Rio. Financeiro e técnico. O Carioca parece uma formalidade, os times vão jogar e o Flamengo vai ganhar. Claro que o futebol é imprevisível, mas a distância do Flamengo para os outros times parece NBA e NBB. O único time que faz uma leve fumaça ao Flamengo, por causa da base, é o Fluminense. Mas mesmo assim é a diferença é muito grande.
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– O flagrante de um time reserva jogar dominando um time titular como foi contra o Botafogo mostra a diferença. O Flamengo fez sua pré-temporada e vai nadar de braçada no Carioca, vai classificar provavelmente em primeiro. O título é mais confirmado do que disputado e depois vai pensar em coisas maiores. O Carioca, infelizmente, não é de hoje, perdeu importância para o torcedor –, disse no podcast ‘A Mesa’.
Para dar continuidade ao bom trabalho realizado pela equipe alternativa, Rogério Ceni prepara aquilo que tem de melhor para o desafio contra o Bangu, penúltimo colocado, na quarta-feira (31), às 21h (Brasília). Será o primeiro trabalho do elenco principal nesta temporada 2021.
O carioquinha importa sim, queremos mostrar o abismo que separa o gigante FLAMENGO dos ex-adversários do Rio. Quero o FLAMENGO ganhando o carioca em pelo menos dez anos seguidos. SRN.