FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA
Um dos capítulos mais emblemáticos da campanha histórica do Flamengo na reconquista da América, após 38 anos, certamente foi a goleada em cima do Grêmio no Maracanã, pela semifinal da Copa. O ‘massacre’ foi uma resposta direta a Renato Gaúcho sobre quem era o proprietário do melhor futebol do Brasil à época. O que não mudou na temporada seguinte, visto que o Tricolor não venceu nenhum dos confrontos entre as equipes em 2020.
Agora do lado gremista, o lateral Rafinha não foi poupado da lembrança durante sua apresentação, realizada nesta terça-feira (30). Questionado sobre as provocações ao técnico Renato Gaúcho, após o vexame no Rio de Janeiro, o defensor garantiu que esse é um ‘capítulo que ficou para trás’ em sua carreira.
– Respeito em primeiro lugar. Foi uma brincadeira sadia, nunca faltei com o respeito com ninguém, mas faz parte. Agora eu e o Renato estamos juntos. O Renato merece todo nosso respeito por toda sua carreira como jogador e técnico. Acho que esse capítulo ficou para trás, estou no Grêmio e vamos em busca de coisas do mesmo lado -, afirmou o atleta.
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Em seu retorno ao Brasil, Rafinha deu prioridade ao Flamengo, que até tentou repatriá-lo mas sem sucesso. O clube carioca precisou medir o lado financeiro e entender que não era o momento de fazer grandes investimentos, principalmente por ter um nome considerado de peso na mesma faixa de campo. O posicionamento Rubro-Negro foi contestado pelo lateral, que garante ter sido vítima de uma guerra política.
Sem Rafinha, o plantel principal do Flamengo se prepara para estrear na temporada e brigar pelo tricampeonato estadual. Isla e Matheuzinho, atualmente lesionado, são as principais opções para o setor – que conta, ainda, com João Lucas. O lado direito não é prioridade na lista de contratações para o restante da temporada, mas, sim, um meio-campista e um atacante.