FOTO: LUCAS FIGUEIREDO/CBF
Faz tempo que o Flamengo e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vivem bastidores conturbados no cenário do futebol nacional. Em meio a isso, com Everton Ribeiro e Gabigol cedidos à Seleção para a disputa da Copa América 2021, o Mais Querido vê a entidade descumprir a ‘Lei Pelé’.
Como lembrou o Uol Esporte, a Lei Pelé, no artigo 41, estabelece em seu primeiro parágrafo: “A entidade convocadora indenizará a cedente dos encargos previstos no contrato de trabalho, pelo período em que durar a convocação do atleta, sem prejuízo de eventuais ajustes celebrados entre este e a entidade convocadora”.
Sendo assim, a Confederação Brasileira de Futebol deveria pagar um mês e meio do salário dos jogadores convocados. Isso porque, desde a apresentação de Everton Ribeiro e Gabigol para as Eliminatórias da Copa do Mundo, a dupla chegará a um total de 44 dias com a Seleção Brasileira – caso a equipe chegue até a final da Copa América. Vale ressaltar que, entre um torneio e outro, houve dois dias de ‘folga’.
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Apesar disso, no entanto, de acordo com o Uol Esporte, a entidade não paga nada aos atletas e os clubes é quem arcam com os ‘custos’ mesmo em meio ao período que são desfalcados. A diretoria rubro-negra chegou a cobrar os valores, mas a confederação ignorou.
Descumprindo a Lei Pelé de forma rescindente, dirigentes do Flamengo entendem que o único jeito seria uma cobrança no STJD, todavia, não houve pleito para resolver a situação. Cabe destacar que, além de ser dever da CBF arcar com os salários dos jogadores convocados, a entidade deveria seguir o mesmo protoloco em caso de contusão de algum atleta.
Pela lei, o período de convocação se estende até que o jogador esteja apto a jogar pelo time que detém seus direitos. Pedro, por exemplo, serviu à Seleção Olímpica e voltou com Covid-19. Sendo assim, na teoria, o jogador está à serviço do Brasil até que possa entrar em campo novamente pelo Fla. Apesar de ter se recuperado da doença, o atacante teve somente um dia de treinamento e segue desfalcando o Mais Querido neste sábado (19), contra o Red Bull Bragantino, às 21h (horário de Brasília).
A CBF apesar de faturar alto com os jogos da seleção, explora os clubes,: utiliza os jogadores dos clubes, não paga seus salários no período que estão sendo utilizados na seleção. Os clubes que investem na formação de jogadores, compra jogadores caros, paga altos salários é quem paga seus salários durante o período que estão na seleção e ainda fica com o time enfraquecido ao perder seus melhores jogadores
Se eu fosse o Landin não pagaria o salário desses jogadores nesse período. Inclusive colocaria essa cláusula nos contratos dos jogadores. Aposto que ninguém mais iria querer defender essa seleção
O jurídico do Mengão saberá resolver situações dessa natureza, mas, é bom condicionar essas condições no contrato pactuado para que nenhuma das partes sejam prejudicados.
Mas os salários “pequenininhos” de Neymar, Gabriel Jesus, Casemiro, Firmino, Thiago Silva, Vinícius Júnior, Paquetá, Marquinhos, Richarlison e outros, devem ter sido pagos.
Lei é lei e o Mengão deve abrir uma ação judicial!