Liga Nacional pode render até R$ 3 bilhões em receitas para clubes participantes

Compartilhe com os amigos

FOTO: FERNANDO TORRES/CBF

Um capítulo muito importante no projeto de criação da Liga Nacional de Futebol já está sendo debatido pelos 40 clubes que foram favoráveis ao novo campeonato: a parte financeira. Uma promessa de 500 milhões de euros, mais de R$ 3 bilhões na cotação atual, como incentivo inicial para o inícios dos trabalhos.

Segundo divulgado pela ESPN, o montante foi apresentado pelo grupo liderado pelo advogado Flávio Zveiter, o primeiro a apresentar suas pretensões em relação à Liga. No entanto, a nova competição tem outros possíveis investidores: executivos internacionais da KPMG e o advogado Pedro Trengrouse, que também visam valores de receitas na casa dos R$ 3 bilhões para times participantes.


Saiba como se dar bem duplamente com vitórias do Flamengo!


Em relação à distribuição da verba, com planejamento que começou a ser traçado em 2019, houve um esboço em relação à divisão dos valores. Inicialmente, clubes da Série A ficariam com 80% do montante, e os outros 20% seriam divididos entre os times da Série B, com seis critérios a serem levados em consideração: maior número de títulos e vice-campeonatos, presença na primeira divisão e pontos acumulados, tamanho da torcida em pesquisas recentes, público pagante em média de temporadas e divisão atual.

Já no que diz respeito às verbas dos direitos de transmissão, seriam avaliados os critérios posição na tabela para TV aberta e direitos internacionais, quantidade de assinantes para pay-per-view e propriedades no campo em igualdade para todos os participantes.

Por fim, o planejamento inicial também debate mudanças no calendário: um campeonato mais extenso, com nove a 10 meses de duração, e menor número de rebaixamentos de equipes e acesso entre as Séries A e B.

Na última segunda-feira (28), os cartolas dos 40 times fizeram uma nova reunião para debater os próximos passos na criação da Liga Nacional, que envolve um desejo ‘rápido’ de já tentar se desvincular da CBF na próxima edição do Brasileirão, em 2022. No entanto, há também a cautela em relação ao tempo hábil para a solução de todos os pormenores, e um início de torneio independente não é descartado para apenas 2023.

Compartilhe com os amigos

Veja também