Rogério Ceni chegou ao Flamengo dia 10 de novembro de 2020 e 24 horas depois fez sua estreia pelo clube – na derrota por 2 a 1 para o São Paulo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Menos de 15 dias depois, o ex-técnico comandava o clube no primeiro compromisso pela fase mata-mata da Libertadores, contra o Racing, na Argentina. Ou seja, sua demissão ocorre em período e situação semelhantes ao de Domènec Torrent.
O catalão, assim como Rogério Ceni, foi derrotado pelo Atlético-MG em seu último compromisso como técnico do Flamengo. Domènec, no entanto, foi goleado por 4 a 0, e Ceni amargou o revés por 2 a 1, ambos no Mineirão. Os dois comandantes foram para partida com risco de demissão e um clima completo de desordem internamente.
Não se sabe, ainda, quem será o novo treinador do Flamengo. Sabe-se, contudo, que o sucessor encontrará os mesmos desafios enfrentados por Rogério Ceni em seu início no clube. Na próxima semana, o Rubro-Negro encara o Defensa y Justicia, na Argentina, pelas oitavas da Libertadores. Até lá, o Mengo terá os reforços de Gabigol e Éverton Ribeiro.
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No dia 18 de julho, o clube enfrenta o Bahia, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro. Em seguida, vai ao Maracanã decidir seu futuro no torneio continental para seguir rumo ao tricampeonato da Libertadores. Além disso, há, também, o jogo contra o ABC pelas oitavas da Copa do Brasil. Calendário semelhante ao de Ceni em seu pontapé na Gávea.
Enquanto o Flamengo não fecha com nenhum técnico, Maurício Souza, responsável pelas categorias de base, será o interino diante da Chapecoense, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste domingo (11), às 18h15 (horário de Brasília), no retorno do Maracanã.
Já foi tarde. Deveria ter sido demitido antes mesmo do Carioca.
Pra mim, não deveria ter nem contratado.
E a demissão deveria ter acontecido, no final do Brasileirão de 2020.