FOTO: DIVULGAÇÃO/FIFA
Ainda em maio de 2021, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) colocou em pauta em seu Congresso a discussão para que um grupo de estudo avaliasse a possibilidade de que as Copas do Mundo – masculina e feminina – passassem a ser realizadas a cada dois anos e não quatro, como é atualmente. Com o avanço das conversas, a entidade planeja ganhar apoio de atletas e clubes para que a ideia avance.
Na tentativa de conseguir tais apoios, a Fifa finalizou um projeto para alterar o calendário. Prestes a apresentar o documento aos seus filiados, a entidade buscou enumerar o que considera positivo para cada uma das ‘categorias’ envolvidas na mudança: jogadores, torcida e clubes. As informações foram divulgadas no blog do Marcel Rizzo, no Uol Esporte. Segundo o jornalista, veja o que está no planejamento:
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Jogadores:
- Menos viagens, já que as Datas Fifa, quando os clubes liberam os atletas para jogarem em seus continentes pelas seleções, diminuiriam de cinco meses anuais para dois ou três;
- Mais jogos importantes, já que as Copas do Mundo ocorreriam nos anos pares e os continentais, como Euro e Copa América, nos ímpares. Haveria, nas palavras da Fifa, menos confrontos que não valem nada, ou seja, amistosos;
- Mais oportunidades de participar de torneios importantes. Uma das teorias da Fifa é que gerações de talentos são perdidas com Copas quadrienais e torneios de base bienais – ideia é que Mundiais sub-20 e sub-17 sejam anuais.
Torcedores:
- Um calendário de mais fácil compreensão e competitivo;
- Maiores chances de verem competições de alto nível.
Clubes, federações e ligas:
- Temporadas parando menos para liberação de jogadores para seleções, além de menos dias em que esses atletas ficariam longe de seus clubes;
- Mais oportunidades de participar e de ser sede de uma Copa do Mundo, o que pode ajudar no desenvolvimento de federações pequenas e médias;
- Incentivo para investir em programas de desenvolvimento de base com a possibilidade da realização de mais competições dessas categorias.
Apesar da expectativa de que houvesse apoio para o projeto, a Fifa foi surpreendida com um texto divulgado pela Fifpro, associação mundial dos atletas profissionais, na última terça-feira (14). Em nota, os jogadores criticaram a ideia da Federação Internacional.
“Todo plano para modificar o calendário de partidas deve abordar as preocupações dos jogadores, como a carga adicional que essa mudança acarretaria e a necessidade de proteger e melhorar a qualidade profissional dos empregos oferecidos. Propostas de ampliações, como a da Copa do Mundo bienal, são inadequadas com a ausência de soluções para os problemas existentes”, dizia trecho da nota da Fifpro.
Na tentativa de conseguir apoio, a Fifa escalou ex-atletas e ex-treinadores como garotos-propaganda. Dentre os escolhidos, estão Ronaldo ‘Fenômeno’ e Roberto Carlos. A ideia da entidade é que eles convençam profissionais em atividade e dirigentes de que a alteração pode ser benéfica. Cabe destacar que a mudança passaria a valer a partir de 2025.
tinha que ser de 8 em 8 anos, torneio chato da p@#$Ra@
Uma maluquice sem tamanho. A FIFA empurra as despesas integrais para o país sede e fica com a receita limpa. Assim quem não quer? Vai desgastar o torneio e prejudicar os clubes ainda mais.
Como diz o velho ditado: “em time que está ganhando, não se mexe”! Há quase um século, os mundiais mantiveram esta estratégia e agora, querem mudar? PQP…