FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
O Flamengo entrou com um pedido de liberação gradual de público no Maracanã, e teve a solicitação atendida pela Prefeitura do Rio de Janeiro. A decisão, no entanto, além dos problemas com outros clubes, que alegam falta de isonomia, também levanta o debate sobre a pandemia e os protocolos. O assunto foi abordado pelo médico sanitarista da UFRJ, Edmilson Migowisk, que aprovou a medida.
– Eu acho que o momento é realmente de discutir a flexibilização. Um percentual expressivo da população do Rio de Janeiro com uma dose ou duas doses, além de um grupo começando a tomar a terceira dose. A minha estimativa é que 30% a 40% ou até mais, metade do Estado do Rio, já deve ter tido a covid-19. Pode ter de novo? Pode! Mas a tendência é ter uma Covid-19 de menor agressividade”, explicou o especialista, em entrevista ao Jornal O Dia.
Além da aprovação do médico sanitarista, o Flamengo também conta com o apoio da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. Daniel Soranz, responsável pela pasta, elogiou as medidas adotadas pelo Rubro-Negro. “A gente tem muita segurança. Podemos sim fazer um evento livre de Covid. Vários países fizeram isso. O protocolo do Flamengo é ótimo”.
Para a liberação da presença de público no Maracanã, a Prefeitura estipulou três jogos-teste, com aumento gradual de torcedores. Todos os duelos serão com mando do Flamengo, sendo eles: contra o Grêmio, pela Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, e também contra o Barcelona de Guayaquil, pela Copa Libertadores da América.