FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
A eliminação na Copa do Brasil e as más atuações no Campeonato Brasileiro deixam Renato Gaúcho cada vez mais questionado no Flamengo. Com chances remotas de título na competição nacional, a tendência é que o Rubro-Negro foque na final da Libertadores. De acordo com o jornalista Renato Maurício Prado, o treinador não continua no cargo, independentemente do resultado.
Durante a live ‘Fim de Papo’, do UOL Esporte, o jornalista afirmou que Renato Gaúcho não permanecerá no Flamengo, mesmo em caso de título de Libertadores. Além disso, RMP complementou que o treinador pode deixar o clube antes mesmo do fim da temporada. Cabe destacar que o contrato está assinado até 31 de dezembro de 2021.
— O Renato Gaúcho cai até se ganhar a final. Não há mais ninguém na Gávea que entenda que o Renato Gaúcho tem que continuar no ano que vem. É um técnico estrangeiro, não sei qual, mas o Renato Gaúcho, nem que ganhe a final. Se ele não ganhar a final, ele já sai direto de Montevidéu para o Rio Grande do Sul -, disparou Renato Maurício Prado.
Em contrapartida, o outro participante da live, o jornalista André Rocha, pontuou que, em caso de título na Libertadores, a diretoria do Flamengo pode optar por manter Renato Gaúcho no comando: “Quem ganha no Brasil, sempre tem a razão. É muito difícil um clube demitir um treinador depois de uma grande conquista”.
Tentando espantar a crise, Renato se prepara para mais um compromisso. O Flamengo entra em campo na quinta-feira (11), contra o Bahia, às 19h (horário de Brasília), no Maracanã, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O fato é que o Renato não foi demitido ainda porque era unanimidade dentro do clube. Existe um colegiado que se manifesta em certas decisões, e dentro desse colegiado o Renato era amplamente aprovado. Quem tinha restrições sobre ele era o Landim, por conta do contato nas eleições de 2018. Caso o Renato fosse uma escolha bancada e imposta pelo Braz, como foi o Dome, ele já teria sido demitido assim como o Dome foi. O Ceni foi mantido por tanto tempo pelo mesmo motivo. Quando o Dome caiu o Braz foi atrás de um nome que agradasse a todos, e o Ceni era esse nome na época. As decisões do Flamengo estão sendo tomadas pela política, e isso invariavelmente resulta em problemas.
Concordo plenamente com o comentário do urubu-rei. O Flamengo está decaindo pq a politicagem(liderada pelo sr. Braz) está dando as cartas. Política nao combina com profissionalismo e gestão. Nos tornamos iguais aos outros, apadrinhamento, manter medalhões (geração 85 panelas), vender jóias por ninharia( Rodrigo Muniz, Gerson)
“acabou o encanto, a magia acabou, que pena Flamengo””
leiam esse texto sensacional da MIlly Lacombe. resume exatamente a tristeza do torcedor. do Flamengo e a tristeza para o futebol Brasileiro que perdeu o seu “diferente” no meio do futebolzinho de contra ataque, ferrolho, retranca…
Acabou o encanto, acabou a magia. Que pena, Flamengo
Meu grande amigo Edson Rossi outro dia me disse que quando ele era mais jovem, achava que gostava de esportes em geral. Com o tempo descobriu que não era bem isso: ele gostava de futebol. E, mais recentemente, Edson finalmente entendeu que nem de futebol ele gosta; ele gosta mesmo é do Palmeiras. Acho que muitos de nós podemos compreender esse sentimento. Gostamos de futebol ou gostamos de uma camisa e de tudo o que ela representa em nos.
Gostamos de futebol ou gostamos de uma camisa e de tudo o que ela representa em nossas vidas? Falando francamente, se não gostamos mais tanto assim de futebol talvez a culpa seja menos nossa e mais do futebol, esse jogo que passou a ser tedioso, medroso, defensivo, acovardado, recuado, violento, faltento, apequenado…. –
Mas aí, no meio dessa terra arrasada, teve um Flamengo. Um Flamengo que, mesmo que no silêncio de nossas raivas não-flamenguistas, tínhamos que admitir que era diferente de tudo o que vimos em anos recentes. Um Flamengo cuja ousadia e beleza do jogo os deuses do futebol premiaram com uma vitória impossível, absurda, bizarra diante do River na final da Libertadores.
Mas esse Flamengo, ao que tudo indica, acabou. Claro que o time ainda é um dos mais fortes do Brasil, mas já não encanta mais. Cedeu ao pragmatismo, ao tédio, à falta de ideias, ao amontoado de gente correndo sem nenhuma criatividade atrás de uma bola. Nesse cenário, o esforçado, acelerado e driblador Michael é rei
O que houve? A resposta não é simples, mas cometerei o crime da simplificação.
Houve uma diretoria que desprezou Jesus. E não falo apenas do homem, muito pelo contrário. Falo dos ensinamentos. Falo de como Jorge Jesus construiu um time compactado na defesa e alargado no ataque. De como organizou a equipe para atacar a despeito de estar vencendo ou perdendo. De como acelerou o jogo mesmo no interior dos espaços pequenos, alternando o posicionamento dos jogadores a todo o instante. De como se recusou a fazer um gol e se fechar. De como acabou formando um Flamengo memorável
Cabia ao corpo diretor entender o que fez Jesus e perpetuar mesmo com comissões técnicas diferentes. Chamar o esquema deixado por Jesus de filosofia de jogo, de conceito, de “é assim que queremos existir em campo”. Não fizeram nada disso e, jogo a jogo, ainda que lentamente, fomos testemunhas do desmonte de um sonho. Um sonho que para nós que não somos flamenguistas podia até ser chamado de pesadelo, mas que para quem, como Eduardo Galeano, gosta do jogo bem jogado e anda pelos campos da vida mendigando uma jogadita linda de se ver, teria que admitir que se tratava sim de um sonho secreto. Afinal, se a moda pega, quem sabe nossos times também poderiam voltar a entender o futebol como magia e encanto e não apenas como negócio.
Mas o sonho acabou. Fica difícil gostar de um futebol jogado assim, e, ainda que jamais deixemos de amar a camisa que chamamos de nossa, alguma coisa de eterna e de misteriosa se perde, talvez para sempre
Pela primeira vez na minha vida, verei um treinador sendo derrubado por causa da situação ruim vivida pelo clube. ELE NÃO TEM CULPA DA GRANDE SEQUÊNCIA DE JOGOS, DOS DESFALQUES POR LESÕES E CONVOCAÇÕES E PELOS “ERROS” GROSSEIROS DE ARBITRAGEM! Infelizmente, se criou a cultura de que “quando as coisas vão mal, basta cortar a cabeça do técnico”, mas se esqueceram de que já passaram 3 homens no comando e NENHUM deles acertou a defesa (que desde a saída de Pablo Mari, NUNCA foi mais a mesma). E para piorar, ainda temos dirigentes que se desfizeram de Natan e Thuller, que na minha opinião dão de 10×0 nessas b***** que estão aí!!!
Força, Renato!