Volante apontou o clima no Brasil como fator determinante para a intensidade dos jogadores em campo
Na última quinta-feira (09), a temporada 2021 chegou oficialmente ao fim com a última rodada do Campeonato Brasileiro. Sem conquistar nenhum título de expressão, o Flamengo teve um ano marcado por agito nos bastidores e contratações ‘bombásticas’, como a de Andreas Pereira. Emprestado ao Clube da Gávea, o volante recebeu a missão de comparar o futebol da Europa com o do Brasil.
— A intensidade pode ser diferente (Europa-Brasil), mas isso depende de vários fatores. O clima no Brasil não deixa a gente competir na mesma intensidade. Com calor, é difícil você correr o mesmo tanto que na Europa. Mas a qualidade técnica aqui é praticamente igual -, disse em entrevista à ESPN, antes de completar:
— Acho que no Brasil os jogadores têm mais qualidade técnica que na Europa. Lá, eles vão ter mais intensidade, mas eu quero ver o Bayern correr tudo que eles correm lá na Bahia, no Ceará (risos). Aí o bicho pega. Viagem longa.. são situações diferentes, é difícil comparar -, finalizou.
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Vale lembrar que Andreas Pereira foi contrado pelo Flamengo por empréstimo junto ao Manchester United, da Inglaterra. O vínculo do atleta com o Clube da Gávea vai até o dia 30 de junho de 2022. Para contar com o volante em definitivo, os dirigentes rubro-negros terão que desembolsar cerca de 15 milhões de euros, ou seja, aproximadamente R$ 94.3 milhões na cotação atual.
Agora, assim como todo o elenco rubro-negro, Andreas curte férias até a reapresentação do Flamengo, marcada para o dia 10 de janeiro de 2022. O primeiro compromisso do Mais Querido no ano, a princípio, acontecerá no dia 26 do mesmo mês, contra a Portuguesa, pelo Campeonato Carioca.
Queria ver um jogador do Bayer entregar um gol daquele.
Há tempos venho falando isso: o futebol de marcação no campo adversário e de intensidade alta, não tem espaço no Brasil, embora o Jorge de Jesus tenha conseguido implantar este estilo de jogo em 2019 (sabe-se lá como). Sou mais favorável a um sistema que alterne entre a alta intensidade e o cadenciamento, conforme o momento. Constrói-se o placar no 1o. tempo e administra-o no segundo tempo. Mas caso estejamos com um placar adverso, implementa-se um sistema de jogo em que aumenta gradativamente a pressão em cima do adversário, até reverter o placar e a partir daí, abaixa as linhas para sair na boa. Muitos criticaram o Zé Ricardo, mas apesar de sua inexperiência e “falta de casca”, ele foi um dos poucos treinadores brasileiros que vi implementar algo deste tipo.
A característica do futebol alemão, várias vezes campeão europeu e mundial, não é de correria e sim de movimentação constante de seus jogadores e muita troca de passes, dando a impressão de velocidade extrema, como acontece na Inglaterra, por exemplo.
Os alemães, por trabalharem muito no aspecto do preparo físico, mantém ritmo do começo ao fim das partidas e, por isso, ganharam finais de Copa do Mundo, superando alguns adversários tecnicamente superiores. Nunca saíram de seu estilo.
O Brasil peca por sair de seu estilo e querer acompanhar os europeus.
Competir com europeus dentro do estilo deles, é fatal. Eles são melhores. Temos sim, que chegar ao nosso melhor dentro de nosso estilo de ginga, toque de bola para colocá-los de “bobinho” e é disso que Andreas está falando e ele É de lá.