Empresário de Arrascaeta tem problemas com a Polícia Federal

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Representante do uruguaio está no Brasil de maneira irregular, diz portal


Ao longo de toda a temporada, o Flamengo tenta negociar a renovação de Arrascaeta. Muito cobiçado na América do Sul, o meia uruguaio deseja permanecer no clube, mas o empresário do atleta, Daniel Fonseca, faz jogo duro. O staff do jogador quer que o Rubro-Negro cumpra uma promessa antiga, que consta na compra do restante dos direitos econômicos do camisa 14, que ainda pertencem ao Defensor (URU). No entanto, o representante terá de enfrentar outros problemas, dessa vez com a Polícia Federal.

O órgão público brasileiro afirma que Daniel Fonseca não cumpriu os trâmites legais para permanecer no país. Tanto que, na chegada ao Brasil após a final da Libertadores, o empresário ficou 15 horas na imigração no aguardo de liberação. O representante conseguiu uma liminar na Justiça, mas afirmou que sofreu constrangimento da Polícia Federal no caso. Os agentes, pelo contrário, afirmam que estavam apenas seguindo a lei e que o membro do staff de Arrascaeta estava no território de maneira ilegal. A informação é do Globo Esporte.

Embora tenha conseguido a liminar que permite sua estadia no país, Daniel Fonseca terá de resolver os trâmites nos próximos dias. A Polícia Federal se sustenta na Lei 13.445/2017, que permite que imigrantes estejam no país por três meses antes de renovar a licença. No entanto, o documento não foi reposto no prazo e, por isso, o órgão público suspeitou do empresário de Arrascaeta. Vale destacar que a pandemia no novo coronavírus suspendeu os prazos, mas o vencimento se deu antes de março de 2020.


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Ao entrar no Brasil, logo após a chegada de Montevidéu, Fonseca teve de ficar por quase 15 horas na companhia de um membro de companhia aérea, depois de ter a entrada no Brasil recusada. Apesar dos problemas, tudo indica que o empresário não terá empecilhos com a renovação do ‘visto’. O processo do representante não é considerado difícil e a juíza do caso, inclusive, manteve a liminar de pé. Em contato com o portal que publicou a notícia em primeira mão, o advogado Tarcísio Dal Maso Jardim, informou alguns trâmites da questão.

É um pedido fácil, um procedimento comum pelo tratado do Mercosul. Ele não deveria estar tendo problemas para a permanência no país. Basta recorrer ao tratado. Se ele não pediu, pode fazer o pedido a qualquer momento. Se não pediu, a lei diz que ele pode ser repatriado, que é um procedimento administrativo mas que garante a ele o direito de defesa – explicou.

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