Processo eleitoral ocorrerá entre os dias 20 e 30 de março
Por: Paula Mattos e Ana Beatriz Zayat
Aconteceu, na última quinta-feira (27), uma reunião na Gávea para definição do candidato para presidente do Conselho Fiscal do clube. O encontro de Rodolfo Landim com grupos políticos terminou com uma situação curiosa. Isso porque, José Pires venceu em votação, por 6 a 4, mas não vai representar de imediato – visto que o mandatário rubro-negro decidiu marcar outra reunião, esta, contudo, em particular com candidatos.
José Pires e Francisco Gularte, que fazem parte do Conselho Fiscal do clube, eram os nomes mais cotados como candidatos apoiados por Rodolfo Landim. Na reunião da última quinta-feira (27), ficou definido, por 6 a 4, que o primeiro nome seria o mais adequado para encabeçar a chapa e representar a situação. A decisão, contudo, não foi apoiada de imediato pelo presidente rubro-negro, que deve marcar um encontro em particular com ambos nos próximos dias.
Parte da composição do Conselho Fiscal do Flamengo, José Pires atua como vice-presidente de Sebastião Pedrazzi – atual mandatário e aliado de Rodolfo Landim, desde quando venceu a primeira eleição, em 2019, com 415 votos recebidos. Francisco Gularte, por sua vez, é membro efetivo do órgão.
Com a representação da outra chapa ainda em situação indefinida, Arian Bechara e Sérgio Bessa aparecem como opções para encabeçar a oposição. Conforme mencionado, não há, até o momento da publicação da matéria, um representante estabelecido para o cargo. Em contato com a reportagem do Coluna do Fla, ambos foram analisados por Rodrigo Darbilly, membro do grupo ‘SoFla’.
— O Arian e o Bessa são dois nomes técnicos e excelentes. Foram os nomes do grupo na última eleição e têm muita experiência. Estiveram no Conselho no último triênio. Mas ainda não fechamos nada. Temos outros nomes do próprio grupo, mas entendemos que é fundamental compor com outros grupos e conselheiros independentes. Somente assim acho que teremos um Conselho qualificado, com ampla representatividade, e capaz de exercer a fiscalização de forma isenta e independente.