Por Fabiano de Abreu
A esperança é a última que morre, mas é a primeira a nos matar. Essa é uma frase que criei há vários anos, na juventude, e quando presenciava a violência no Rio de Janeiro.
O Brasil é o país do futuro, uma frase de esperança. Então, pensei que essa esperança me mantinha ali, mas um ato de violência poderia me levar a qualquer momento. Dois pesos e duas medidas? Talvez sim.
Semântico é o Flamengo que me deu esperança quando nasci em 81. Depois, em alguns campeonatos, e, por último? em 2019. Já se passaram 3 anos e mal percebi. Mas aquela esperança do orgulho de torcer para um time que poderia fazer jus ao tamanho da torcida como sendo o clube com mais títulos do Brasil em todos os sentidos, em primeiro no ranking, me desapontou.
Já não penso mais na esperança e sim nas possibilidades. Torcer para o Flamengo é morrer por ele, assim diz o hino e condiz com a realidade.
Ainda temos a maior torcida, e isso é um álibi para cobrarmos mais, já que, o que faz o clube não ser mais um falido carioca é a nossa imensidão.
Portanto dirigentes, Flamengo somos nós, e vocês precisarão fazer algo. Não apenas trocando técnico por mais um que já sabemos que não faz a diferença. Mas é vencendo o orgulho, a vaidade, a ambição, para usar da paixão, a solução para trazer de volta a nossa seleção.
Com jogadores que façam jus a nossa tradição, com raça e amor pela camisa a quem temos verdadeira devoção. O Flamengo, assim como o Brasil, tem solução e isso dá esperança. Só não podemos morrer por ela.
Quem é o autor?
Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Coluna do Fla, é PhD em Neurociências; mestre em Psicologia; Pós Graduado em neuropsicologia, entre outras pós graduações; licenciado em Biologia e em História, tecnólogo em antropologia, jornalista, especializado em programação Python, Inteligência Artificial e tem formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, professor e investigador cientista na Universidad Santander de México, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, nos Estados Unidos; membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 130 estudos publicados.
Mano, com todo respeito como cidadão brasileiro, Flamenguista, e acima de tudo, PATRIOTA. Vc realmente é o que intitula no texto? Pensa e repensa por favor… Abs