Fora das semifinais desde 2011, Vélez Sarsfield chega com incógnitas para jogo contra Flamengo

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Time argentino foi derrotado pelo Peñarol e não avançou às finais naquele ano


Por: Bruno Villafranca

Adversário do Flamengo na fase semifinal da Libertadores, o Vélez Sarsfield (ARG) tem alternado trajetórias bastante distintas, entre o torneio nacional e o campeonato continental. Apesar da péssima campanha na liga argentina, o time do técnico Alexander ‘Cacique’ Medina tem demonstrado muita vontade e movimentos táticos interessantes em campo, principalmente quando o assunto é Libertadores.

COMO CHEGA O VÉLEZ PARA JOGO CONTRA O FLAMENGO?

Fora das semifinais da Libertadores há 11 anos, o Vélez já conseguiu o feito de chegar à semifinal da competição, segundo opiniões da imprensa argentina. Isto ocorre, principalmente, pelo fato de o ‘Fortin’ ter eliminado o poderoso River Plate (ARG), ainda nas oitavas de final da Libertadores, vencendo a primeira partida em casa por 1 a 0, e segurando a força dos ‘Millonários’ em pleno Monumental de Nuñez, no jogo que terminou em 0 a 0. Muito mal no campeonato local, onde ocupa a 27ª colocação, o time de Buenos Aires joga todas as suas fichas no duelo frente o Flamengo.


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COMO JOGA O VÉLEZ?




Defensivamente, Cacique Medina compõe sua equipe com duas linhas com quatro marcadores, fazendo o famoso esquema 4-4-2. O que geralmente alterna, é a altura das linhas de marcação. O Vélez pode (e costuma) variar a pressão, de acordo com o adversário, ou até mudar dentro do mesmo jogo. Muitas vezes, pressionam a saída de bola adversária, mas podem, também, colocar os 11 jogadores atrás da linha de meio campo, de acordo com as circunstâncias da partida. A primeira linha, composta por dois zagueiros e dois laterais, é bastante consistente no jogo coletivo, mas, individualmente, cometem muitos erros grosseiros, as famosas ‘pixotadas’.

Na fase ofensiva, o Vélez atua no 4-2-3-1, com dois extremos bem abertos, que atuam com a ‘perna trocada’. Orellano e Janson gostam de cortar para dentro, fazendo o ‘facão’, como é conhecido o movimento do jogador que, ao receber a bola próximo da linha lateral, prefere conduzi-la para o meio, evitando levar a pelota até a linha de fundo. Canhoto atuando pelo lado direito, Orellano é um jogador agudo, veloz e intenso, mas instável. Por sua vez, Janson é destro e atua pelo lado esquerdo. O atleta é o artilheiro da equipe na competição, com seis gols. Pelo corredor central, Walter Bou é quem dá apoio a Lucas Pratto, referência no ataque do time argentino. Os quatro jogadores costumam pisar bastante na área dos adversários.

A saída de bola do Vélez é bem parecida com a do Flamengo. Geralmente, um dos volantes se coloca entre os dois zagueiros, dando liberdade aos laterais para receberem a bola mais a frente, se tornando, momentaneamente, alas construtores, quebrando a primeira linha de marcação adversária. Perrone, lesionado, era peça importantíssima nesta saída de bola, o que prejudica a qualidade desta saída com passes, feita pela defesa.

Nas bolas paradas, o Vélez costuma alternar maneiras diferentes para atacar e se defender. Quando vai ao ataque para uma bola aérea, as cobranças de faltas e escanteios são feitas por Orellano, que busca sempre a marca do pênalti, para uma tentativa de passe de cabeça ou uma finalização direta, apesar de uma distância de 11 metros até a baliza adversária. No jogo defensivo pelo alto, o time argentino faz marcação individual, o que pode ser uma arma para o excelente jogo aérea do Flamengo, que é a equipe que mais marcou gols de cabeça no Brasileirão.

Flamengo e Vélez se enfrentam nesta quarta-feira (31), às 21h30 (horário de Brasília), no Estádio José Amalfitani, na Argentina, no jogo de ida da fase semifinal da Copa Libertadores. A transmissão mais rubro-negra da internet fica por conta do Coluna do Fla, que começa às 18h30, num super pré-jogo para aquecer as turbinas da Nação.

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