Atendendo à recomendação do corpo consultivo do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o conselheiro Márcio Pacheco suspendeu o processo de concessão do Maracanã nessa terça-feira (25). Os técnicos responsáveis pelo tema encontraram mais de 200 impropriedades no edital.
Entre elas, está: desequilíbrio entre o critério técnico e o econômico. O primeiro está com muito mais relevância que o segundo. O governo do Rio também não fez audiência pública na Assembleia Legislativa, como determina a lei, e Pacheco, como ex-deputado, disse que não poderia perdoar o deslize. O estado tem até 15 dias para ajustar o edital.
O governo havia marcado para quinta-feira (27) uma solenidade no Palácio Guanabara, quando receberia, em clima festivo, os envelopes com as propostas. Além de Flamengo e Fluminense, que atualmente formam o consórcio que administra o estádio, o Vasco seria concorrente. As informações foram publicadas inicialmente pela colunista Berenice Seara, do jornal Extra.
Há um mês, a Casa Civil do governo do estado já havia feito modificações no edital, divulgado no fim de julho. Dois artigos foram incluídos, um excluído, e um quarto alterado. A principal mudança foi sobre o aluguel. De acordo com a nova redação, quem ganhar a disputa e ficar com a concessão terá de cobrar o mesmo valor para todos os outros times. Essa quantia terá que ser determinada anualmente.
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Sou contra a Concessão do Maracanã. O certo e justo é a PRIVATIZAÇÃO DO ESTÁDIO. Porém, para que a Privatização possa ocorrer é necessário uma Lei Estadual Autorizativa. O ideal é que nossos Deputados Estaduais entrem em campo e façam a coisa certa.