Coluna do Fla
Altitude, chuva e pressão da torcida: Fla considera ter conseguido administrar bem ‘cenário negativo’ no Equador
Os times brasileiros, em grande maioria, encontram bastante dificuldade ao irem jogar na altitude. O Flamengo foi a Quito, onde fica 2.850 metros acima do mar, e perdeu de 1 a 0 para o Independiente del Valle (EQU), pela Recopa Sul-Americana. Porém, nos bastidores, o Rubro-Negro não trata o resultado como algo ‘extremamente negativo‘.
A intenção, obviamente, era voltar do Equador com um resultado positivo ou, pelo menos, com um empate. Porém, uma derrota por mais de dois gols era o ‘pior cenário possível‘ imaginado. Então, o Flamengo vê o revés por 1 a 0 como algo extremamente capaz de reverter no Rio de Janeiro, sobretudo com o apoio dos torcedores.
De forma mais simples, Vítor Pereira chegou a falar sobre o tema na coletiva pós-jogo, ainda nessa terça-feira (21): “Está tudo em aberto, jogaremos em casa, confiantes e acreditando na nossa qualidade e torcida. Este resultado não fecha nada“, disse o treinador, projetando o confronto da próxima semana, no Rio de Janeiro.
Houve lamentação por conta de gols perdidos pelo Flamengo, mas, internamente, há bastante confiança de que o time é capaz de ganhar o título da Recopa Sul-Americana ainda no tempo regulamentar. Isso porque, caso vença por diferença de somente um tento na segunda partida, o Rubro-Negro terá pela frente mais 30 minutos de prorrogação.
Contra o Botafogo, no sábado (25), pela Taça Guanabara, no Mané Garrincha, o Flamengo não enviará o time titular e, inclusive, deve utilizar os meninos do Sub-20. O foco, afinal, está todo voltado para o confronto com o Del Valle, na terça-feira (28), pelo segundo e decisivo cotejo da Recopa.
A partida com o Independiente del Valle será disputada a partir das 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã. Importante frisar que, para ficar com o troféu ainda no tempo regulamentar, o Flamengo precisa ganhar por dois ou mais gols de diferença do time equatoriano.
2 Comentários
As chances do Mengão vencer são grandes. Não haverá influência de altitude, de desgaste de viagem e torcida contra. Ao contrário, teremos as condições costumeiras e total apoio da torcida. Se não chover (forte), o futebol da equipe será beneficiado, pois tecnicamente, o Mengão é bem superior.
Entretanto, mesmo com vitória e título, os problemas devem ser analisados e reparados, ainda que impliquem em decisões fortes (dispensas, inclusive de dirigentes).
O clube vinha num compasso bastante favorável, superando expectativas diversas. Contudo, por ABSOLUTA FALTA DE CRITÉRIO PROFISSIONAL, colocou as vaidades e “desejos” de chefes de torcida, à frente do profissionalismo. O resultado disso, foi a exposição do clube a fatos lastimáveis de dispensas vergonhosas e contratações e dispensas equivocadas.
Landim tem que tomar a frente das decisões e analisar a conduta do Departamento de Futebol do CRF.
Os demais clubes estão se reforçando e o Mengão, se desmantelando.
Para o que estão servindo Pablo, Pulgar, Varella e os caríssimos Cebolinha e Gérson (excelente profissional, mas não vai render mais o que rendeu no Flu). Apresentem as estatísticas das performances destes jogadores.
A decisão da venda venda de J. Gomes e a recusa de venda de M. França têm que ser avaliadas, pois foram altamente prejudiciais aos interesses do clube. Foram realizadas sem qualquer critério técnico e financeiro, assim como as dispensas de Dorival e de Rodinei, profissionais que a torcida desejava abertamente que permanecessem no clube.
Marcos Braz tem que responder isso a 42 MILHÕES DE TORCEDORES.
O que salva esse time aí é o carioca… conseguem se iludir e achar que são bons, ganhando no sufoco de times como Resende, Boa Vista, Madureira, Bangu, Volta Redonda e… nem consigo lembrar os nomes desses times… Mas o Mengão Malvadão é lider absoluto. Quero ver a desculpa de falta de tempo durar até o meio do ano. Até lá, vamos se arrastando na incompetência do Brás e teimosia do Landim.