Flamengo se apega a retrospecto inusitado para conseguir ‘virada’ e ser campeão da Recopa

Apenas em cinco Recopas o derrotado no primeiro jogo saiu com o troféu

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Por: Pedro Paulo Catonho

Depois da derrota na terça-feira (21) para o Independiente del Valle (EQU), por 1 a 0, em Quito, o Flamengo precisará reverter o resultado para sair com o título da Recopa Sul-Americana. Na história da competição, em apenas 23% dos casos o time que perdeu a primeira partida saiu com a taça do continental. O Mais Querido vai tentar repetir um feito realizado em apenas cinco oportunidades.

AS VIRADAS NA RECOPA SUL-AMERICANA:
2007 – Internacional campeão após perder por 2 a 1 para o Pachuca (MEX) e vencer por 4 a 0
2011 – Internacional campeão após perder por 2 a 1 para o Independiente (ARG) e vencer por 3 a 1
2017 – Atlético Nacional (COL) campeão após perder por 2 a 1 para a Chapecoense e vencer por 4 a 1
2019 – River Plate (ARG) campeão após perder por 1 a 0 para o Athletico-PR e vencer por 3 a 0
2021 – Defensa y Justicia (ARG) campeão nos pênaltis sobre o Palmeiras após derrota e vitória por 2 a 1

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Para sair com o título, o Flamengo precisará vencer o Independiente del Valle por dois gols de diferença. Caso ganhe por um, o duelo irá para a prorrogação e, caso persista a igualdade no agregado, o campeão será conhecido com a disputa de pênaltis. Os equatorianos desembarcam no Brasil por um empate para ficar com o troféu inédito na galeria do clube.

O Flamengo se apega aos cinco casos de viradas. Duas vezes com o Internacional, bicampeão em 2007 e 2011; Atlético Nacional, dono do troféu em 2017; River Plate, de 2019; e o mais recente, Defensa y Justicia, em 2021. De todas as ‘remontadas’, em quatro o campeão da Libertadores perdeu o primeiro jogo fora e virou em casa. Exceção foi o Defensa y Justicia, dono da Copa Sul-Americana de 2020, que bateu o Palmeiras em pleno Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

A Recopa Sul-Americana foi realizada 30 vezes. Destas, 21 foram no atual sistema, com partidas de ida e volta. Em outras oito, o duelo ocorreu em campo neutro, em jogo único, com decisões no Japão ou nos Estados Unidos. Em 1991, um time foi campeão sem jogar: o Olímpia, do Paraguai. A Conmebol deu o troféu para os alvinegros por terem conquistado a Libertadores da América e a Supercopa do ano anterior, antes da existência da Copa Sul-Americana.