Vinicius Júnior faz questão de defender o Brasil em Barcelona, no amistoso contra a Guiné, dia 17 de junho
Desde o último domingo (21), um novo episódio de racismo contra Vinicius Júnior chocou o mundo esportivo. Depois de diversos ataques direcionados ao ex-jogador do Flamengo na partida entre Valencia (ESP) e Real Madrid (ESP), pela La Liga, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) consutou o atleta antes de manter o amistoso do Brasil na Espanha.
A CBF marcou dois amistosos para a próxima Data FIFA, em junho. A seleção brasileira entrará em campo nos dias 17, contra Guiné, e 20, diante de Senegal, em Barcelona e em Lisboa, respectivamente. A partida que acontecerá na Espanha, vai servir para dar voz à luta contra o racismo em meio aos contra Vinicius Júnior, de acordo com a entidade.
Segundo informações divulgadas durante o Seleção SporTV, diante da delicadeza e gravidade dos últimos ataques racistas, o atacante Vinicius Júnior foi consultado pela CBF sobre a vontade de entrar em campo pelo Brasil no amistoso contra Guiné. Quando questionado, o jogador disse que faz questão de atuar.
Vale lembrar que o novo caso de racismo sofrido por Vinicius Júnior aconteceu desde antes de a bola rolar para Valencia (ESP) e Real Madrid (ESP). Ainda do lado de fora do estádio, os torcedores do time adversário ao do ex-Flamengo, cantavam: “Vinicius é um macaco”.
Depois, já dentro de campo, no segundo tempo, a cada toque do atacante, torcedores do Valencia imitavam sons de macaco e proferiam xingamentos direcionados a Vini Jr. O ex-Flamengo chegou a reclamar com a arbitragem e identificou alguns do racistas nas arquibancadas.
A única medida tomada foi o locutor do estádio, que pediu para a torcida do Valencia parar com os gritos racistas. Além do crime ocorrido, Vini Jr acabou expulso da partida. Mesmo depois do brasileiro ter recebido um ‘mata-leão’ de um jogador do Valencia por cerca de dez segundos, o VAR omitiu parte da cena e apenas o Cria do Flamengo recebeu cartão vermelho.