Reinaldo Rueda vive um perrengue atípico na carreira no que diz respeito a goleiros. Em dois anos de trabalho no Atlético Nacional, da Colômbia, o treinador usou cinco goleiros diferentes, mas tinha um titular regular — Franco Armani — símbolo das suas conquistas. Em pouco mais de um mês no Flamengo, o técnico colombiano escalou três goleiros distintos por motivos variados: deficiência técnica, falhas, contusão e falta de inscrição no caso de Diego Alves na Copa do Brasil.
A situação é tão grave que, mo próximo dia 27, Rueda corre o risco de recorrer a um quarto nome na final contra o Cruzeiro caso aconteça a Alex Muralha. O jovem Gabriel será seu reserva no Mineirão.
Antes de assumir o Flamengo, Rueda comandou o Atlético Nacional em mais de 100 jogos. O goleiro titular no clube de Medellín era Franco Armani. Foram 93 jogos sob a batuta de Reinaldo Rueda. Sinal de que ele não é de mudar goleiro, não. Na passagem do técnico pelo cargo, o argentino teve como suplentes Bonilla, Camilo Vargas, Luis Martínez e Christián Vargas. Homem de confiança do treinador, Armani conquistou seis dos sete títulos da gestão de Rueda sendo o dono da posição.
Quando Franco Armani não esteve em campo por causa de suspensão, contusão, opção do técnico ou até mesmo para ser poupado, Bonilla, Camilo Vargas e Luis Martínez herdaram as traves do Atlético Nacional. Na ausência dos quatro, as luvas foram para as mãos de Luis Martínez.
Em pouco mais de um mês no Flamengo, Reinaldo Rueda usou Alex Muralha, Thiago e Diego Alves. Com a contusão de Thiago, vetado para o duelo de volta com o Cruzeiro na final da Copa do Brasil, Gabriel treina para ser o reserva de Alex Muralha na decisão do dia 27.
Reinaldo Rueda tem dez jogos à frente do Flamengo. Alex Muralha foi titular na partida de ida das semifinais da Copa do Brasil diante do Botafogo, na eliminação diante do Paraná nas quartas de final da Primeira Liga e no último domingo, na vitória sobre o Sport, na Ilha do Urubu. Thiago começou o duelo de volta com o Botafogo na semifinal da Copa do Brasil e a primeira partida da decisão do mata-mata nacional com o Cruzeiro. A posição foi de Diego Alves em três do Campeonato Brasileiro —Atlético-GO, Atlético-PR e Botafogo — e em dois da Copa Sul-Americana, os confrontos das oitavas de final da Copa Sul-Americana.
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A fase é tão ruim que, se brincar, Alex Muralha não deveria nem treinar até o dia 27. Brincadeira à parte, a verdade é que Reinaldo Rueda nunca passou um perrengue tão grande na carreira no que diz respeito a goleiros como nesse início de trabalho no Flamengo.
Único motivo dele usar 3 goleiros diferentes:
Regulamento idiota de inscrição na CB.
Mas que matéria mais sem nexo.
Uau quanta informação.