FOTO: LUCAS FIGUEIREDO/CBF
O Brasil vive o pior momento desde que a pandemia da Covid-19 foi decretada. Com o número de mortes e casos da doença aumentando por todo o país, alguns estados estão aumentando suas medidas restritivas e, consequentemente, suspendendo as competições esportivas, como os campeonatos estaduais de futebol. Paralelo a isso, os clubes têm pressionado a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pela não paralisação da modalidade.
Tal pressão tem acontecido, pois as equipes estão temendo que o repasse de cotas de participação nas competições e as parcelas dos contratos de direito de transmissão de cada uma delas seja congelado. Segundo informações divulgadas pelo jornalista Marcel Rizzo, em sua coluna no Uol Esporte, os clubes estão ameaçando “quebradeira geral” caso hajam cortes nesses pagamentos.
Saiba como se dar bem duplamente com vitórias do Flamengo!
Ainda de acordo com Marcel, as maiores preocupações englobam as parcelas de direito de transmissão dos Estaduais, uma vez que os torneios têm sido disputados por todo o Brasil. Além disso, os dirigentes também temem a suspensão das cotas de participação em competições como Copa do Brasil, Libertadores e Sul-Americana. Isso porque, cada um desses campeonatos geram depósitos pontuais a cada avanço de fase. Em 2020, quando a pandemia foi decretada, as entidades responsáveis adiantaram os valores aos clubes. Este ano, no entanto, caso o futebol pare, não acontecerá isso.
A apuração do jornalista ainda dá conta de que a Record TV, por exemplo, emissora detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Carioca, tem uma cláusula contratual batizada de ‘Covid’ justamente por tratar dessa possibilidade. A ideia, com isso, é diminuir ou interromper o repasse financeiro em caso de paralisação do futebol no Estado do Rio de Janeiro.
Cabe destacar que, por enquanto, o Cariocão não foi afetado. As medidas restritivas no Estado e no município ainda estão bastante flexíveis e, portanto, não refletiram nas atividades esportivas. Apesar disso, tanto o Governador em exercício, Cláudio Castro, quanto o prefeito Eduardo Paes estudam as possibilidades diariamente de acordo com o aumento no número de óbitos e casos da doença no RJ.