Flamengo e Cruzeiro quebraram alguns paradigmas do futebol brasileiro. Talvez, o mais importante tenha sido a organização, conjunta, entre as diretorias, para a realização das partidas. A criação da #finaldetimegrande e a recepção dos mascotes em cada uma das cidades onde tiveram jogos, foram os pontos altos desta história.
“Cruzeiro e Flamengo resolveram que a final da Copa do Brasil não se tratava de um jogo só do Cruzeiro e outro do Flamengo. Foram nossos jogos. Os clubes fizeram tudo o possível para promover as partidas, facilitando a vida do adversário em cada praça esportiva. O Cruzeiro foi bem recebido no Maracanã e, no Mineirão, foi a mesma coisa com o Flamengo. Esse trabalho em parceria facilitou os bastidores. Isso deixou o visitante sendo parte do espetáculo mesmo estando fora de casa. Isso foi importante o sucesso”, afirmou o Diretor de Marketing do Cruzeiro, Marcone Barbosa, em entrevista ao jornalista Igor Siqueira do blog De Prima.
Para Marcone, um dos motivos do time mineiro ter investido nesta parceria foi por ter vivido situação oposta em 2014. Na ocasião, o Cruzeiro encarou o Atlético-MG na finalíssima do torneio. A rivalidade falou mais alto e a organização dos jogos ficou prejudicada.
“Participei em 2014 da final contra o Atlético-MG. Foi uma aula para os clubes de como não se tratar bem uma decisão e como desenvolver ações para desvalorizar o espetáculo. Nos dias que antecederam, muita coisa aconteceu. O Atlético fez e o Cruzeiro tentou dar o troco. Tivemos uma final com cerca de 58 mil pessoas. Neste ano, os públicos foram, somando os dois jogos, cerca de 128 mil. Por consequência, a renda foi superior. Quando você trabalha para promover o jogo, funciona. E se trabalhar para depreciar, também consegue. A ideia surgiu com os clubes, a CBF entrou junto e posteriormente as emissoras detentoras dos direitos de transmissão”, explicou o dirigente.
O diretor ressaltou que toda a organização e sucesso só deram certo por conta da ajuda das emissoras de televisão, que detinham os direitos de transmissão, e da CBF.
“A participação da CBF e da emissoras que tinham os direitos foi fundamental para o sucesso de tudo. Até então, só com os clubes, era fora do campo. Quando elas entraram, ganhamos o jogo também, participando de fato do espetáculo. No jogo final, foi preponderante para amarrar e fechar com chave de ouro o que tinha sido feito. A final serve de lição para muita coisa para o futebol brasileiro. Cruzeiro e Flamengo escreveram história. Foi uma ação inicial. Uma ideia bem feita que tem vários pontos que podemos aperfeiçoar”, comentou.
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Confira outros pontos da entrevista
Como vocês conseguem medir a adesão do torcedor nesses casos?
Percebemos o clima na cidade, o ambiente. No Rio, já houve um envolvimento muito grande das duas torcidas. Tinha muita camisa do Cruzeiro passeando. Isso é uma mostra que tudo o que fizemos de incentivar o jogo funcionou. Em Belo Horizonte, a mesma coisa. Nem precisamos abrir bilheteria física. Foi tudo pela internet. O engajamento das redes sociais foi muito maior. Quando o Cruzeiro se classificou, houve mais de 10 mil novas adesões ao programa de sócio torcedor entre a semifinal e o último jogo da final.
Como lidar com quem acha uma besteira, por exemplo, esse negócio de mascote de um ficar recepcionando mascote de outro no aeroporto?
Eu penso o seguinte. A ação em si não é o mascote recepcionar o outro. É os dois clubes trabalharem pela promoção do jogo. É para incentivar clima harmônico, para que a disputa fique dentro do campo e que a receita seja a maior possível para os clubes. Se vai ser com mascote, com torcedor dando volta no gramado, treinador dando entrevista junto… Isso é operacionalização da ação. A avaliação disso envolve gosto pessoal e isso deixa ação passível de crítica ou elogio. E é claro que não há nada que esteja pronto e que não possa ser melhorado. As ações vão servir de inspiração. Reduzir a crítica ao mascote é não entender a grandeza do que os clubes fizeram.
Pode ser meio prematuro, mas há lições tiradas para as próximas vezes?
Uma coisa que eu acho que já serve de lição para os próximos é que clubes, organizador, no caso a CBF, emissora e operador de estádio precisam começar a trabalhar com bastante antecedência. Neste caso, começou com os clubes e depois os atores foram se envolvendo. Temos que nos envolver desde o primeiro momento.
Vê um risco de que a Copa do Brasil fique mais importante do que a Série A?
Série A é Série A. Ser campeão brasileiro é sempre especial. Falo isso por termos sido recentemente. A torcida se envolve todo ano. Não vejo que uma coisa vá ofuscar a outra.
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Sou Flamengo, Parabéns Cruzeiro e chupa Mauro Cezar Pereira, o senhor das críticas.
Não seria melhor os dois times jogarem com a mesma camisa? Ficaria mais "legal". O Flamengo, por exemplo, tem jogado com o espírito perdedor encravado na sua
Instituição. Já o Cruzeiro, se rendeu ao pragmatismo do seu técnico. Ano que vem esses mesmo times serão desclassificados por times sulamericanos de investimento inferiores com essa mentalidade de boa praça hipócrita.
Caramba! Para animais o Clube não pode receber o outro civilizadamente tem que dar porrada, agredir, mostrar que quem manda no pedaço é ele. Ah! idiota, com essa maneira de pensar de torcedores analfabetos, sem noção, agressivos, é que estão afastando pessoas civilizadas dos estádios. Acorda imbecil, civilidade não é se entregar a derrota.
Na minha opinião é sinal de civilidade e de organização do espetáculo, coisa que já acontece lá fora há muito tempo, ninguém vai entrar em campo com menos vontade por causa disso, infelizmente há pessoas que não entendem isso, como o jornalista Mauro Cezar que acha bobeira demais e coisa de nutella, porém o mais engraçado é que assim como os nutellas de hoje ele torce para um time brasileiro e outro estrangeiro, Flamengo e Racing; curioso não?
SRN #PazNoFutebol