É claro que a conta não é 100% perfeita. Uma defesa pode ser fácil ou difícil dependendo de onde foi a finalização, se o atacante estava dividindo espaço com um defensor e pela qualidade de quem está chutando ou cabeceando.
Mas o ranking do “bola que vai no gol entrou” da temporada, com números do TruMedia, a ferramenta de estatísticas da ESPN, é um bom indicativo da qualidade dos goleiros e também do sistema de marcação dos grandes clubes brasileiros.
Foram contabilizados os jogos de competições nacionais e internacionais em 2017 (os campeonatos estaduais e a Primeira Liga ficaram de fora).
A primeira conclusão é que o Corinthians realmente tem a melhor defesa do país e Cássio, servindo agora a seleção brasileira, está em grande fase. No ano, o arqueiro corintiano sofreu 16 gols em jogos do Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Nessas competições, os rivais acertaram 127 finalizações. Assim, só 13% das bolas que foram na direção certa na meta defendida por Cássio acabaram em gol, a menor proporção entre os goleiros dos grandes brasileiros.
Outra constatação do ranking é o grande momento por que passa Vanderlei, que joga em um time, o Santos, de defesa não tão sólida assim. Por competições nacionais e Libertadores, os rivais acertaram 136 finalizações contra sua meta. E só em 24 as redes foram estufadas, ou apenas 18%.
O ranking ainda prova que o sistema defensivo do São Paulo é uma peneira, e seus goleiros não ajudam. O pior desempenho de todos os arqueiros é de Sidão. Ele fez apenas três jogos somando a Copa do Brasil e Brasileiro, em que sofreu 7 gols em apenas 15 finalizações certas dos adversários, o que significa uma taxa de sucesso dos adversários de 47% contra Sidão.
Outro arqueiro são-paulino, Renan Ribeiro tem um índice de 31%, acima da média geral dos goleiros dos grandes em 2017 (30%).
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E onde fica na lista o flamenguista Muralha, muito criticado por sua falhas? Sem contar o Carioca e a Primeira Liga, onde teve participação direta na eliminação do Flamengo, ele sofreu 16 gols na temporada. Isso em 53 finalizações certas dos rivais, o que dá 30% no ‘bola que vai no gol entrou”.
Sua marca é praticamente a mesma dos 31% de Diego Alves, contratação recente do Flamengo que não está inscrito na Copa do Brasil e na Primeira Liga.
Estatística não conseguem expressar as falhas, erros de saída do gol em bolas aéreas, falhas de fundamento… deveria agora procurar dos gols sofridos quantos deles são considerados defensáveis e tiveram falhas do goleiro.
Sim, defender bolas chutadas ao gol não é a única atribuição do goleiro. Mas o autor fala exatamente isso, que não serve como analise completa do goleiro, mas que ainda assim é interessante observar o número, que acaba dizendo alguma coisa.
Estatística mal elabaroda
Cadê os números do Thiago?