Marcel Rizzo: “Mundial da Fifa para trás! Nova Copa Intercontinental terá premiação maior”

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Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e Uefa (União Europeia de Futebol) projetam que o retorno da Copa Intercontinental, o confronto entre os clubes campeões da Europa e da América do Sul, disputado entre 1960 e 2004, possa render aos participantes prêmios maiores do que a Fifa paga hoje no Mundial de Clubes que organiza.

As confederações procuram patrocinadores para que a Copa Intercontinental seja reativada, provavelmente a partir de 2019, ocupando espaço do atual Mundial de Clubes, que tem proposta de se tornar quadrienal e ser disputado sempre nos anos anteriores à Copa do Mundo.

Uma primeira estimativa na prospecção de parceiros mostra que os clubes que disputarem o confronto entre o campeão da Liga dos Campeões da Europa e o vencedor da Libertadores podem receber, cada, cerca de R$ 30 milhões por cada edição do novo Intercontinental.

Financeiramente, hoje, o Mundial da Fifa não é atraente, principalmente aos europeus. O preço pago ao campeão está congelado há alguns anos: US$ 5 milhões (R$ 16 milhões) – o Real Madrid, que venceu a Liga dos Campeões e estará nos Emirados Árabes em dezembro, embolsou mais de R$ 200 milhões por ter vencido a competição europeia.

Mas mesmo para a América do Sul o valor é baixo, se levando em conta a importância da competição da Fifa. O vencedor do Brasileiro-2017, por exemplo, ganhará R$ 18 milhões, e o da Libertadores cerca de R$ 25 milhões – quantias que são consideradas baixas pelos clubes participantes, principalmente aqueles que jogam a Libertadores.. A CBF já comunicou que, a partir do ano que vem com contrato novo de transmissão, a Copa do Brasil, seu segundo torneio em importância, pagará ao campeão R$ 50 milhões, ou seja, três vezes mais do que ganha o melhor do mundo.

Ainda vai se discutir o formato do Intercontinental, mas é quase certo que o jogo único, usado entre 1980 e 2004 (era no Japão) seja o adotado, devido a calendário. Entre 1960 e 1979 os times jogavam entre duas e três partidas, na casa de cada um dos participantes do confronto. A Ásia quer voltar a receber essas partidas, mas elas podem acontecer em outros locais também.

Para dar mais valor ao provável retorno da Copa Intercontinental, o Conselho (antigo Comitê Executivo) da Fifa reconheceu em reunião nesta sexta (27) que os clubes vencedores do torneio entre 1960 e 2004 serão considerados campeões mundiais – antes a entidade dizia que esse título pertencia apenas aos times vencedores de torneios organizados por ela, entre 2000 e 2016 (de forma ininterrupta a partir de 2005).


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Os brasileiros Santos (1962 e 1983), Flamengo (1981), Grêmio (1983) e São Paulo (1992 e 1993, e que também venceu o Mundial da Fifa em 2005) ganharam o status de campeão mundial. Corinthians (2000 e 2012) e Inter (2006) venceram os torneios organizados pela federação internacional.

Fonte: Blog do Marcel Rizzo | Uol

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  • Infelizmente pra gente pensar na possibilidade do mundial, tem que passar da fase de grupos.Flamengo virou um time nacional, perdeu competividade. Não precisa de medalhões como a maioria acha.Nacional Paraguai, Independente Del Valle,e tantos outros times pobres e pequenos,foram até as finais.Só precisa jogar sem medo e se não der na técnica, na raça.Time brasileiro tem o psicológico baixo demais,San Lorenzo saiu da Libertadores e é hj o terceiro. Nos outros paises não tem essa queda tão grande, aliás nem o bota foi tão decepcionante quanto o Flamengo. Flamengo saiu e depois caiu,não recuperou o futebol até hj.Flamengo teve times medíocres,como o de El Tigre Ramirez,salário atrasado,sem CT,jogadores fracos e ainda assim havia entrega.Tanto que não caímos p série B nos anos seguintes.

  • Na década de 80, os times sul-americanos passaram 7 anos seguidos sem perder para europeus, mas tinha equilíbrio. Nessa década, o desequilíbrio é muito grande. Já faz 4 anos seguidos de títulos europeus.

    Se voltar a sistemática de 1 jogo, os sul-americanos podem ter mais chances, pois esse jogo da semi atual, atrapalha muito na preparação!

    Quanto ao Mundial no lugar da Copa das Confederações é uma boa ideia, mas será praticamente impossível, nos próximos 20 anos, ver um time não-europeu ser o campeão!

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