Os desafios do novo Vice-Presidente de Futebol

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Ricardo Lomba foi anunciado como o novo Vice-Presidente de Futebol do Flamengo na noite desta quinta-feira (05). Ele entra no lugar de Eduardo Bandeira de Mello, que acumulava o cargo desde a prisão de Flávio Godinho, envolvido em investigações da Operação Lava Jato.

A escolha de Lomba, de certa forma, foi surpreendente. Não em relação ao nome do profissional, mas sim pela relutância de Bandeira de largar o cargo. As fortes críticas recebidas pelos torcedores e setores da imprensa fizeram com que o presidente repensasse na exposição que estava tendo, ao ficar à frente de dois cargos.

E é justamente esta pressão que o chefe da pasta mais importante do clube vai precisar aliviar. O momento político do Flamengo não é nada bom. Enquanto o grupo de Bandeira perde credibilidade junto aos torcedores, a oposição, capitaneada por Márcio Braga, se reúne para decidir um nome para as eleições do ano que vem. Pelos bastidores, especula-se que seja Rodolfo Landim.

Para amenizar as críticas, Lomba terá um trabalho duro pela frente. Com a saída precoce da Libertadores, o vice-campeonato da Copa do Brasil, e as mínimas chances de título no Campeonato Brasileiro, só restou para o Mais Querido a Copa Sul-Americana. O título internacional pode servir para colocar panos quentes na relação entre diretoria e torcida.

Fora isso, o novo dirigente vai precisar começar a pensar no Flamengo de 2018, ao lado do diretor executivo Rodrigo Caetano, o gerente de futebol Mozer e o técnico Reinaldo Rueda.


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Ricardo Lomba é membro do grupo político ‘SóFla’. Além de Godinho e Bandeira, a vice-presidência de futebol da atual gestão já teve à frente Wallim Vasconcellos, Alexandre Wrobel e Gerson Biscotto.

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