Foto: Divulgação
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Nesta segunda-feira (06), o Flamengo prestou homenagem a um dos maiores ídolos da história do clube e da Seleção Brasileira: Leônidas da Silva. O Diamante Negro, como foi carinhosamente apelidado, completaria 108 anos nesta data e recebeu um vídeo com algumas façanhas pelo Rubro-Negro. Além da adoração pelos títulos, o atacante foi revolucionário e elevou o patamar do futebol desse país com gols e jogadas plásticas.
“Um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, Leônidas da Silva faria aniversário hoje. Jogador que popularizou o gol de bicicleta no país, ele disputou 149 jogos com o Manto e marcou 153 gols (a nossa melhor média de gols).”, disse o perfil oficial do Flamengo, no Twitter.
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Como mencionado, Leônidas da Silva é um jogador revolucionário para a história do esporte. Isso porque, em 1932, o atacante inventou a ‘bicicleta’, quando ainda atuava pelo Bonsucesso. Depois da equipe suburbana, o Diamante Negro ainda vestiu as camisas de Peñarol, Vasco da Gama e Botafogo, antes de assumir a 11 do Manto Sagrado rubro-negro. Ele ainda jogaria no São Paulo, antes de encerrar a carreira aos 37 anos.
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Pelo Mengão, Leônidas balançou as redes 153 vezes em 149 jogos, marca que ainda é a melhor média (1,12) de gols na história do clube. Além dos tentos, conquistou três títulos pelo Flamengo: o Torneio Aberto do RJ (1936), o Campeonato Carioca (1939) e o Torneio Rio-São Paulo (1940). Vale lembrar, também, que o Diamante Negro levou o Brasil ao primeiro pódio em Copa do Mundo enquanto vestia o Manto Sagrado, em 1938.
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Se existe um atleta responsável pelo Mengão ser o clube de maior torcida do Brasil, este é sem dúvida alguma Leônidas da Silva. Nem quero discutir quem foi o maior jogador da história do clube porque esse título cabe a Zico, mas o Diamante Negro, quando voltou da Copa do Mundo de 1938 como o maior astro do futebol brasileiro, era a grande atração que fazia o Flamengo ser festejado em suas excursões pelo país e por aqueles que ouviam seus jogos nas transmissões esportivas. Além disso, a Rádio Nacional, como parte de uma política governamental de Getúlio Vargas para que um clube genuinamente brasileiro angariasse o maior número de torcedores no Brasil, com a intenção de auxiliar o processo de criação de uma identidade nacional e de impedir que os clubes formados por colônias estrangeiras( como Vasco da Gama e Palestra Itália, por exemplo) ocupassem esse posto, transmitia os jogos do Mengão para muito além das fronteiras do Rio de Janeiro, fazendo nascer a paixão que emana da Nação Rubro-Negra, a maior do Brasil.