FOTO: GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO
No último sábado (23), o Flamengo perdeu para o Fluminense por 3 a 1, em jogo válido pela 28ª rodada do Brasileirão. Na partida, o Rubro-Negro repetiu o mau desempenho dos confrontos anteriores. Um dos jogadores mais criticados pela torcida, Renê até marcou o único tento do Mengão no duelo, mas saiu muito vaiado de campo. No entanto, nesta terça-feira (25), veio à tona que o lateral estuda entrar na Justiça por conta de ataques xenofóbicos nas redes sociais.
Em nota oficial publicada no blog do jornalista Mauro Cezar, no portal UOL, a assessoria de imprensa de Renê não poupou críticas aos ataques sofridos pelo lateral: “Lamenta profundamente saber que ainda existam ‘pessoas’ promovendo esse tipo de atitude e pensamento amparadas pelo anonimato da internet”. Agora, o camisa 6 busca o respaldo jurídico para punir aqueles que o ofenderam por conta de sua origem nordestina.
Outro que falou com a coluna foi o vice-presidente jurídico, Rodrigo Dunshee. O dirigente do Mengão detonou os adeptos que escreveram os ataques nas redes sociais: “Essa é uma violação dos direitos do Renê, depende da vontade dele de agir judicialmente. Assim como colaboramos com outros atletas que precisaram de suporte, estamos aqui para ajudar no que ele quiser. A dificuldade nesses crimes de ódio é identificar o ofensor. Os jogadores sabem que podem contar com a gente”.
Antes, durante e depois do confronto, Renê foi muito criticado pela atuação dentro de campo. No entanto, as reprovações passaram do tom, especialmente ao atacar a origem do lateral. A maioria dos xingamentos incluíam o termo ‘paraíba’ como pejorativo, algo que já foi alvo de diversas investigações da torcida. Os ataques ao jogador do Flamengo, inclusive, já foram alvo de insinuações do ex-comentarista da TV Globo, Juninho Pernambucano. Natural do Recife, o atual dirigente do Lyon afirmou que o atleta sofria com rejeição da torcida por ser da região.
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Mesmo com o nível abaixo do esperado pelo lateral, a xenofobia jamais será uma solução e, muito menos, uma maneira plausível de criticar um ser humano. Os ataques são considerados um crime federal pela Lei nº 9.459, e a pena de reclusão vai de um a três anos. Dessa forma, após as publicações, a esposa de Renê se manifestou nas redes sociais e detonou os responsáveis. Vale destacar que o Coluna do Fla não compactua com qualquer tipo de preconceito.
Só se for pra ele devolver os salários ke ele ganhou no flamengo sem jogar
Vaza Almir!
Vc não e flamenguista!
Vai ter que entrar contra toda a torcida, pois todos te acham péssimos.
Xenofobia é crime e deve ser tratado como tal. Renê tem mais é que buscar a justiça mesmo. E vou além, a pessoa que se diz flamenguista e ataca o Renê por ser nordestino ou piauiense com toda certeza não conhece nada da história do Flamengo e não entende a grandeza do clube. O Flamengo passa menos vergonha com o Renê na lateral que com esse tipo de “torcedores” manchando a honra do clube.