Flamengo vê divisão de lucro com BRB como oportunidade futura para construção do estádio próprio

Rubro-Negro tem direito a 50% das quantias de novas contas ativas no banco

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Não é segredo para ninguém o fato de o patrocínio do BRB (Banco de Brasília) no Flamengo fugir do padrão convencional. O Rubro-Negro tem uma espécie de sociedade com a instituição financeira, que, futuramente, pode ajudar o clube carioca de diversas formas. Dentre elas, na construção do estádio próprio, como informou o vice-presidente geral e jurídico do Fla, Rodrigo Dunshee.

— O banco, essa história do banco BRB… Realmente nós criamos um ativo, uma coisa nova, fora das receitas recorrentes do futebol, que já tem três milhões de contas, não sei exatamente quanto mais. Isso gera um ativo, um ativo em que a gente é parceiro em 50% do BRB -, disse o dirigente durante a participação no Charla Podcast, no Youtube. Ele ainda prosseguiu:

— Um dia, esse ativo, um projeto que está muito bem encaminhado, é que esse ativo venha a ser feito um “IPO”, e o Flamengo será sócio de 50% de um ativo valioso. O Flamengo vai receber uma receita que não é recorrente, é um “bum”, vai receber um belo dinheiro. Vai ajudar. Pode ajudar em um estádio, pode ajudar em um investimento pesado em jogador de futebol. É uma coisa que pode ser um diferencial. É uma coisa que os outros clubes não fizeram.

O plano do estádio próprio está cada vez mais vivo no Flamengo , que estuda inúmeros terrenos para a construção da praça esportiva. No momento, a área do antigo Gasômetro é a preferida, mas pertence à Caixa Econômica Federal. O banco está fazendo um estudo de viabilidade para precificar a região e, depois disso, o Fla irá avaliar se investe ou não no local.

Nos bastidores, o Flamengo acredita ser impossível voltar atrás no plano de construir estádio próprio. Ou seja, o projeto deve ser tocado e, por isso, o clube carioca analisa qual a melhor forma de viabilizá-lo. A diretoria crê ser necessário fechar acordo com um parceiro, mas tudo ainda está em estágio inicial. Rodolfo Landim, presidente do Fla, é quem está tocando as negociações pessoalmente, seja com a Caixa ou com os governos estadual e nacional.