Flamengo e Santos entraram em campo na noite de terça-feira (25), pelo Brasileirão. O Rubro-Negro saiu do Maracanã com a vitória por 3 a 2, mas o duelo contou com lances polêmicos para ambos os lados. Para os santistas, o meio campista Camacho sofreu pênalti, na jogada que originou o primeiro gol do Fla. Já os flamenguistas ficaram ‘na bronca’ pela não marcação de uma penalidade em cima de Cebolinha. A CBF divulgou o áudio do VAR, analisando o lance dos paulistas, por outro lado, deixando de lado o do atacante do Mengo.
Árbitro: Nada, nada, nada!
VAR: Ele (Matheuzinho) não acerta a rasteira.
Árbitro: Ele (Camacho) faz o corte e está caindo. E o outro (Matheuzinho) está parado na frente dele.
VAR: Aqui não vejo como penal. A perna já está parada. O pé para do lado e ele tropeça no pé, não chega a atingir, certo?
AVAR: Esse contato é sem impacto algum Adriano (VAR).
VAR: Sem impacto nenhum.
AVAR: Perfeito.
VAR: Não vejo impacto nenhum aqui. A perna está parada.
AVAR: E o André (árbitro) está em cima da jogada também, pode ver. O André está olhando bem a jogada.
VAR: Ok. A perna já para ali. Como ele vira para cá ele vai trombar no defensor. Para mim, lance normal.
Após a dividida entre Matheuzinho e Camacho, a partida seguiu e o próprio lateral flamenguista deu assistência para Pedro abrir o placar, logo em seguida. Na cabine do VAR, o árbitro de vídeo responsável Adriano Milczvski considerou uma disputa normal, assim como André Luiz Freitas Castro, juiz de campo, que também mandou o jogo seguir.
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Do lado flamenguista, a insatisfação com a arbitragem ficou por conta de um possível pênalti em Cebolinha. Em uma jogada dentro da área, o zagueiro do Santos, Eduardo Bauermann, deu um carrinho nas pernas do atacante rubro-negro e o derrubou. No entanto, a partida seguiu, e sem revisão do árbitro de vídeo.
Cabe ressaltar que, nesta quarta-feira (26), a Confederação Brasileira de Futebol suspendeu os juízes envolvidos no duelo entre Flamengo e Santos. André Luiz Freitas Castro (árbitro de campo) e Adriano Milczvski (VAR) foram colocados no “Programa de Assistência ao Desempenho do Árbitro (PADA)” da entidade — uma espécie de “geladeira”. Não há previsão de quando os dois profissionais retornam ao quadro de arbitragem.
Ponto importante também foi a nota divulgada pelo Santos, demonstrando insatisfação com a condução da partida pela arbitragem, principalmente, pela na não marcação da penalidade a favor da equipe paulista. No comunicado, o Alvinegro Praiano escreve à CBF afirmando que os apitadores tiveram “arbitragem tendenciosa” e o que aconteceu no Maracanã foi “criminoso”.
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Realmente, foi vergonhosa a não marcação desse penalti para o Santos. O Santos nem merecia fazer o gol, não estava jogando nada no primeiro tempo. Mas que foi penalti, foi claríssimo. Esse lance do Cebolinha com um zagueiro eu nem lembro. Lembro de um com o goleiro do Santos, que ele trombou depois de ter chutado para fora. Ali não foi nada.
Há falta quando há movimento na direção do adversário.
No lance do Matheuzinho, dá para ver que o lateral coloca o pé sem movimentá-lo na direção da perna do Camacho.
Ao contrário, no lance em que o Cebolinha cai, após ser travado pelo goleiro do Santos, pode ser observado o movimento do pédireito do goleiro, na direção da pensa do atacante.
Outro lance, foi a tesoura dada no Cebolinha, dentro da área. PÊNALTI CLARO, NÃO MARCADO!
Só a ex-juíza de futebol, cruzeirense e global, Sra. Sandro Meira Ricci é que não viu ou não deu bola. Safadinha, não é, esta ex-juíza?
Bem feito! O Camacho foi burro por ter tentado cavar uma falta que se ele tivesse prosseguido na jogada, teria sido pênalty claro e indiscutível. Só espero que isto sirva de lição para os nossos atletas (heim, Gabigol) para evitar ficar se jogando ou forçando contato que não existiu. Por isto, a não marcação do penalty!