Arrascaeta fez dois gols na vitória do Uruguai, insuficientes para classificação
Arrascaeta tinha tudo para virar herói no Uruguai. Com os dois gols na vitória por 2 a 0 sobre Gana, a Celeste por pouco não conseguiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo. Porém, como a seleção do meia do Flamengo dependia de combinação de resultados, a bicampeã mundial não conseguiu avançar nesta sexta-feira (02). Eleito craque do jogo pela Fifa, o rubro-negro ficou desolado com a eliminação.
— Sem dúvidas foi injusto. Foi muito injusto. Fizemos de tudo para nos classificarmos. Estamos tristes porque fomos atrás do resultado. Deixamos tudo nesse jogo. Demos a vida pela classificação. Buscamos isso. É triste que não tenha dependido apenas de nós. Saímos na frente e fizemos o placar. Tivemos uma boa atuação, mas era um resultado que não dependia da gente — lamentou Arrascaeta, ainda no gramado do Estádio Al Janoub.
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O ídolo do Flamengo fez o primeiro e único jogo como titular na Copa do Mundo nesta sexta-feira (02). Na estreia, contra a Coreia do Sul, o meia não saiu do banco de reservas. No segundo embate, diante de Portugal, entrou apenas aos 17 minutos do segundo tempo. Já no duelo com Gana, atuou por 79’. Por conta da campanha abaixo do esperado no Mundial, o técnico Diego Alonso, que não apostou no camisa 10 da Celeste nos dois primeiros embates, foi demitido.
Na partida com Gana, o Uruguai ficou a uma bola na rede de garantir a classificação. Isso porque, o time sul-americano empatou em pontos e saldo de gols com a segunda colocada Coreia do Sul. No entanto, no número de tentos marcados, os asiáticos avançaram (quatro contra dois). Os celestes reclamam de dois pênaltis não marcados no duelo, no entanto, Arrascaeta preferiu se esquivar do assunto e não reclamou do juiz.
“Não posso lhe dizer (o que achei da arbitragem) no calor do momento, agora teremos que analisar o jogo. O que aconteceu, aconteceu e bem, agora não temos nada a fazer”, disse Arrascaeta. Os lances aconteceram no segundo tempo, aos 11 e 47 minutos. No primeiro, após lindo passe do jogador do Flamengo, Darwin Núñez caiu na área e reclamou muito da arbitragem. Já nos acréscimos, Edison Cavani alegou toque do adversário. Em ambos, o juiz não marcou as penalidades.
Injustiça do resultado sim, porém a maior injustiça foi ter deixado o Arrascaeta no banco de reserva nos dois primeiros jogos. Se fosse titular, concerteza seria diferente e entre outros como varela também. Culpa toda é do técnico fraco que a seleção uruguaia tem.