Marcos Braz apontou questão fundamental para que as finanças do clube sigam em boa situação
O Flamengo é o único clube do país que arrecada mais de um bilhão de reais por ano. Mesmo assim, o Mais Querido segue com uma necessidade primordial para que as finanças sigam em boa situação: a venda de jogadores. O vice-presidente de futebol do Rubro-Negro, Marcos Braz, explicou como a negociação de atletas é fundamental para os cofres do atual campeão da América e da Copa do Brasil.
— Diferentemente do que as pessoas falam, o Flamengo ainda precisa vender jogador para que o encontro de contas no final do ano seja satisfatório. A gente cumpre os orçamentos. É com esse equilíbrio que a gente vai sempre buscando manter o nível altíssimo na área esportiva e cumprindo os seus deveres na área financeira —, disse Marcos Braz, diretamente do Catar, em entrevista ao GE.
— O Flamengo nesses últimos quatro anos teve resultado esportivo bem acima da média. Até da média histórica do Flamengo. Ganhamos duas Libertadores em três finais. A gente continua trabalhando, se estruturando, vendendo jogador para pagar as contas — acrescentou o dirigente, que está acompanhando a reta final da Copa do Mundo no Catar.
Em 2022, o Flamengo superou a marca de R$ 100 milhões em vendas. A maior delas foi do atacante Michael, negociado com o Al Hilal (SAU) por R$ 43 milhões. O Rubro-Negro ainda arrecadou com as transações de Lázaro, Wilian Arão, Gustavo Henrique, Hugo Moura, Piris da Motta, Max, João Lucas e Kayque Soares.
Para 2023, vários Crias do Ninho estão no radar de clubes europeus. João Gomes, Victor Hugo e Matheus França, por exemplo, já tiveram os nomes ligados a times da Inglaterra. Além dos garotos, os convocados para a Copa do Mundo, Pedro e Arrascaeta, também receberam sondagens do exterior. Com o quinteto, o Mengão tem contratos longos, o que dá segurança ao Mais Querido no momento de negociações.