Wydad Casablanca carrega legado de treinador da seleção local, enquanto Al Hilal conta com velhos conhecidos do Flamengo
Na manhã deste sábado (04), às 11h30 (horário de Brasília), no Estádio Príncipe Moulay Abdellah, Wydad Casablanca, do Marrocos, e Al Hilal, da Arábia Saudita, duelam por uma vaga na semifinal do Mundial de Clubes. O vencedor do confronto irá enfrentar o Flamengo na próxima terça-feira (07).
Em campo, a equipe marroquina chega carregando esperanças apesar das dúvidas quanto ao estilo de jogo. Isso porque, o Wydad, mesmo carregando legado do técnico Walid Regragui, que assumiu a seleção do Marrocos meses antes da copa, já está em seu terceiro comandante desde então.
Após a saída de Regragui, o Wydad anunciou o retorno de Houcine Ammouta, que não se sustentou após perder o título da Supercopa Africana mesmo com campanha de cinco vitórias e três empates. Desde então, o clube anfitrião teve Hassan Benabicha como interino e contratou recentemente Mehdi Nafti, que tem boa campanha no campeonato local.
No elenco, o Wydad conta com três jogadores que foram ao Catar para a Copa do Mundo pela seleção do Marrocos: Ahmed Tagnaouti, goleiro que não entrou em campo; Yahya Jabrane, meia que atuou apenas 13 minutos; e Attiyat Allah, titular em seis dos sete jogos na campanha história da seleção africana, que terminou na quarta colocação.
Um ponto importante a favor dos marroquinhos é a apaixonada torcida. Os Winners, como são chamados os Ultras do Wydad, abusam de cantos provocativos, grande festa e pirotecnia nas arquibancadas. Na despedida do clube antes do Mundial, os fãs exibiram um grande mosaico com a faixa “expugnatio”, que significa “conquista”.
Do outro lado, o Al Hilal chega ao Marrocos com sentimento de revanche contra o Flamengo. Isso porque o time comandado pelo argentino Ramón Diaz caiu para o Rubro-negro na semifinal de 2019, quando o Liverpool se sagrou campeão.
No elenco, os sauditas contam com duas peças conhecidas pelos cariocas: Gustavo Cuellar, volante, e Michael, atacante – o segundo, inclusive, tem uma tatuagem em homenagem à sua passagem pelo Flamengo, entre 2020 e 2021. Além da dupla, o Al Hilal também conta com outros estrangeiros renomados, como o meia peruano André Carrillo e o atacante malinês Moussa Marega, ex-Porto.
Um dos destaques do time é o meia-atacante Salem Al Dawsari. O atleta foi um dos grandes nomes da Arábia Saudita na Copa do Mundo do Catar, pois marcou o gol da vitória de virada sobre a Argentina, na estreia das seleções no torneio.