Paolo Guerrero nem era nascido quando o Peru disputou sua última Copa do Mundo, em 1982. O hoje atacante só nasceria dois anos depois. Assim, mesmo com um título Mundial com direito a gola na decisão, fica difícil negar que ele terá o maior momento de sua carreira em novembro, quando tentará colocar seu país de novo em um Mundial, na repescagem contra a Nova Zelândia.
O problema é que essa alegria toda também significa tristeza para o seu time atual, o Flamengo.
Isso porque, enquanto Guerrero estará com a seleção peruana, o Campeonato Brasileiro seguirá acontecendo – não haverá paralisação para a próxima data Fifa.
A repescagem para o Peru está marcada para os dias 6 e 14 de novembro, com o agravante de uma das partidas, a de ida, acontecer na longínqua Nova Zelândia. Assim, Guerrero – e também o lateral-esquerdo Trauco, também do Flamengo, e do meia Cueva, do São Paulo – devem se apresentar logo no começo do mês.
Neste período, entre 5 e 15 de novembro, serão nada menos que quatro rodadas do Brasileirão. O Flamengo, especificamente, enfrentará Grêmio (F), Cruzeiro (C), Palmeiras (F) e Coritiba (F).
Ainda há um agravante: no dia 1º de novembro, o Fla faz o duelo da volta contra o Fluminense, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. Guerrero até poderia entrar em campo, mas teria que se apressar para defender a sua seleção.
O São Paulo, claro, também será prejudicado. Mas as perdas do Flamengo tendem a ser bem maiores. Primeiro pela quantidade de jogadores (dois) e depois pela importância do centroavante na equipe.
Descartando Carioca e Primeira Liga, Guerrero é o artilheiro do time no ano, com 10 gols. Ele ainda tem seis assistências, ficando em segundo neste quesito, atrás apenas de Éverton (7).
Prova da falta que ele faz é que o Flamengo tem um aproveitamento bem pior quando não tem o peruano em campo.
Também considerando apenas as disputas do Brasileirão, da Copa do Brasil, da Libertadores e da Copa Sul-Americana, são 29 jogos do Fla com Guerrero em campo, com 58,6% de aproveitamento dos pontos. Sem ele, são 15 partidas com um aproveitamento de apenas 44,4%.
Nesta quinta-feira, dois dias depois de fazer história em seu país, o peruano deve voltar a vestir a camisa 9 rubro-negra para o clássico contra o Fluminense, marcado para as 17h (de Brasília).
Vale lembrar que o Flamengo ainda tem o que disputar no ano: precisa terminar entre os seis primeiros para garantir vaga na Libertadores. Ou, de preferência, entre os quatro para já garantir a classificação direta.
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E, em novembro, o Brasileirão estará chegando a sua fase decisiva.
É claro que a vaga na Libertadores também pode vir via Sul-Americana. Mas, de qualquer jeito, ficar entre os primeiros no torneio nacional é quase obrigação para quem investiu tanto.
Fonte: ESPN
Tanto faz, o time já deu sinais que abandonou o Brasileirão, então tanto faz.
tranquilo, tem o paqueta e o vizeu para substituí-lo, ele só faz pivo, não joga nada como é falado no coluna do flamengo, a verdade é que são judas, vc será o nosso jogador nesses jogos.
mi ha tristeza é nao ter ouyro centroavante a altura pra substituir
Falta de planejamento. Bem ou mal tinha o Damião, que lberaram pro Inter na camaradagem.
Não entendi a lógica. Brasileiro acabou faz tempo pra nós. Se ele é Trauco forem à copa, a chance de ganho é muito maior. Esse ano é tentar ganhar a sula pra terminar dignamente…