Gustavo Roman: “Suor. Disposição. Vontade. E só. Ponte Preta 1 x 0 Flamengo”

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A vitória era fundamental para as duas equipes. A Macaca para fugir da zona do rebaixamento e buscar um pouco mais de tranquilidade no conturbado ambiente em Campinas. Para o Flamengo era a chance de encostar um pouco mais no G-4, buscando um final de ano digno do grande investimento que foi feito.

Tinha tudo para ser um bom jogo. Aberto. Com várias chances de gol. Mas não foi. Eduardo Batista escalou os donos da casa em um 4-1-4-1. Pensou primeiro em se defender. Para depois tentar aproveitar um eventual erro do adversário. Reinaldo Rueda manteve o 4-2-3-1 apesar dos vários desfalques. No primeiro tempo a bola foi do time visitante, que aproveitava o visível nervosismo dos atletas da Ponte. No entanto, com zero imaginação, a equipe carioca não sabia o que fazer para levar perigo a meta de Aranha. Infelizmente, a partida foi muito mais travada do que jogada.

No intervalo, Eduardo tirou Mendoza, amarelado e pôs Jean Patrick. A alteração surtiu efeito. Aos oito minutos, ele acertou belo chute colocado que ainda desviou levemente na zaga e entrou. A Ponte tratou de se resguardar e esperar um contra-ataque para matar o jogo. O Flamengo tentou pressionar. Entretanto, seguiu esbarrando na falta de criatividade (Diego mais uma vez apagado e Everton Ribeiro prendendo demais a bola) e principalmente no pouco poder ofensivo. Rueda tentou corrigir esses problemas sacando Márcio Araújo, Geuvânio e Diego e colocando Gabriel, Vinícius Júnior e Felipe Vizeu em campo. Não adiantou.

Os donos da casa ainda tiveram a oportunidade de matar a partida aos 21 minutos. O árbitro assinalou de maneira equivocada um pênalti de Réver em Lucca após recuo ruim de William Arão. Lance até fácil para a arbitragem. Bastava tomar como referência a trajetória da bola que muda com o corte do zagueiro. O próprio Lucca, quase agredido pelo torcedor na semana passada foi para a cobrança. Diego Alves catimbou, se adiantou (o árbitro deveria ter mandado voltar a cobrança) e defendeu no polêmico canto direito. Será que a estratégia da decisão da Copa do Brasil se manterá até o fim da temporada?


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A partida ainda ganhou uma boa pitada de dramaticidade quando Naldo deu uma entrada criminosa em Vinícius Júnior e foi muito bem expulso aos 37 minutos. O Mengo foi para o abafa. Finalizou algumas vezes. Apenas uma com perigo real e não conseguiu chegar ao empate. Méritos para a Ponte. Que lutou, correu, se entregou em campo. Porém, é triste ver que mais uma vez ambos ficaram devendo um bom futebol.

Fonte: Blog do Mauro Beting | Uol

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